Nota da Adeppe em apoio à delegada de Polícia Sara Gouveia

A Adeppe (Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco) repudia veementemente a conduta de Policiais Militares lotados na região do 4º BPM, que na tarde de ontem, de forma criminosa e antiética, tentaram impedir a legítima atuação da Delegada de Polícia Sara Gouveia, durante a lavratura do auto de prisão em flagrante delito do policial militar José Mario Augusto da Silva, a quem era imputada a conduta de lesão corporal de natureza grave, praticada contra um adolescente. A citada delegada, de caráter altamente ilibado e de conhecimento jurídico profundo e notório, agiu no preciso cumprimento de seu múnus público, sem excessos, atuando nos exatos termos dos ditames legais, diante dos relatos que lhes foram trazidos por ocasião da apresentação da ocorrência.  Em contrapartida, colegas de profissão do autor do delito, indiferentes à hierarquia e disciplina, princípios básicos que norteiam a vida na caserna, efetuaram, defronte à 1ª Delegacia, uma algazarra sem precedentes na história da cidade de Caruaru, utilizando-se de equipamentos da corporação para emitir sons de sirene, tumultuando, assim o trabalho da Polícia Civil. Este tipo de manifestação não se coaduna com a história e o legado daquela importante instituição, porém constitui-se numa forte mácula à corporação e por esta razão precisa ser duramente combatida. É característica fundamental do regime democrático de direito, o respeito às atribuições e competências das instituições constitucionalmente estabelecidas, sendo igualmente fundamental para a manutenção da ordem pública e da paz social, o combate exemplar às ações que as violem.  Subverter essa ordem é conduta que deve ser duramente reprimida e no caso de milicianos apurada e reprimida com as penas previstas em lei. Os delegados de polícia de Pernambuco reforçam seu compromisso de continuar atuando com imparcialidade e isenção no desempenho de suas obrigações para com a sociedade, não se deixando intimidar por condutas desta natureza, principalmente quando praticadas por quem age à margem da lei. A diretoria da Adeppe

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